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domingo, 25 de abril de 2010

O CAMINHO DO MEIO

Em seu livro "Yoga Caminho para Deus", o Professor Hermógenes oferece este belo exemplo da ação (Karma) que liberta: O Yogue prefere sempre o "caminho do meio" - entre inação e a agitação, entre o quietismo e o ativismo, entre contemplação interior e o engajamento no mundo. Realiza ele a "ação na inação e a inação na ação".
Olhos imaturos só vêem ócio no Yogue que, parado, na solidão, medita. Em sua aparente inação, porém, fecundo é seu dinamismo. Um giroscópio, quando é maior a velocidade em que gira, parece parado. A visível inércia do meditante esconde o que se passa no Espírito que vibra em planos sutis. Nele não há ócio. Quando"olhos que não vêem" supõem que o Yogue está empenhado, supõem erradamente, pois seu agir, embora fértil e incansável, pela ausência de apego e ansiedade pelos frutos da ação, vale como o não agir.
O homem vulgar, não obstante sentado, ou deitado, olhos fechados, aparentemente respousando, se encontra em febril atividade. Sua mente é campo de batalha ou palco de conflitos. Nela há remorsos e preocupações, planejamentos e reminiscências, dívidas e dúvidas. O homem ativo, vulgar, envolvido e condicionado, jamais goza instantes de ócio. Os negócios não permitem.
FONTE: http://yoga-portadosol.blogspot.com/2010/03/caminho-do-meio.html

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